Pra quem trabalha na indústria, é bastante comum ouvir a expressão “chão de fábrica” para se referir aos empregados da operação.
Quando iniciamos o planejamento de uma campanha, por exemplo, executivos, diretores de áreas, analistas de comunicação e agência costumam discutir como fazer com este grupo.
Para muitos ainda, esses trabalhadores precisam de mensagens bem simples. Pressupõem, invariavelmente, que não tenham a mesma fluência em negócios para entender a comunicação dirigida ao administrativo.
É certo que muitos comunicados exigem abordagens, formatos e linguagens diferentes, sim – a operação não costuma ter e-mail ou computadores à disposição. Mas há que se pensar bem nas palavras que usamos e reproduzimos. E nos nossos achismos, claro!
Importante lembrar: chão é onde a gente pisa, passa, suja. Em alguns lugares, até se joga lixo. E mais: tem aquele ditado “do chão não passa”, né?
Pois, então, aceita o exercício de pensar o assunto? Vamos lá:
- Quando você ouve “chão de fábrica”, o que vem a sua mente?
- Como são os empregados “chão de fábrica” da sua empresa?
- Ser chamado assim valoriza esses profissionais?
- É sonoro? Simpático?
- Já perguntou para algum deles como soa essas três palavras?
- Nosso vocabulário poderia nos ajudar na troca dessa expressão?
Fica pra reflexão!